Plâncton, tão importante quanto o ar que respiramos
Em colaboração com Natalia Llopis
Os oceanos são fundamentais para a saúde do planeta. Suas águas cobrem 71% da superfície terrestre, não é de surpreender que a Terra também seja conhecida como o planeta azul.
O oceano é o lar de uma grande variedade de criaturas, mas uma delas, o plâncton , um mundo subaquático composto por organismos multicoloridos que mal podem ser vistos a olho nu, é possivelmente o mais importante de todos.
O plâncton, do grego “errantes”, é constituído por seres errantes, sem rumo, incapazes de lutar contra as correntes oceânicas. Eles são em sua maioria microscópicos, embora organismos como as águas-vivas também sejam plâncton.
Os organismos planctônicos são divididos em dois grupos principais. O fitoplâncton , que é formado por organismos fotossintéticos, que na Terra seriam as nossas plantas, e o zooplâncton , formado por pequenos animais. Eles são tão pequenos que podem haver milhares de organismos em uma gota d'água!
Apesar do seu pequeno tamanho, a verdade é que Desempenha um papel fundamental para a vida na Terra. São inúmeras espécies, de uma diversidade insuspeitada, desde esferas até as mais complexas formas geométricas e cada uma delas faz um trabalho único e necessário para manter o equilíbrio do oceano.
Ele é responsável pela execução do 20% de toda a fotossíntese da Terra e representa cerca de 95% da biomassa dos oceanos. Peixes, tubarões, mamíferos marinhos e, indiretamente, nós nos alimentamos dele. Sem o plâncton, os oceanos seriam um deserto de águas sem vida .
Se tudo isso não bastasse, utiliza a energia solar para transformar dióxido de carbono em oxigênio.
Agora, respire fundo. Sério, respire novamente. 50% do oxigênio que acabou de entrar em seus pulmões é uma dádiva do plâncton.
Há um mundo fascinante lá embaixo, só porque não o vemos não significa que não devamos protegê-lo. Não esqueçamos que estes organismos nos oferecem tudo o que necessitamos para poder viver, o que podemos oferecer-lhes em troca?
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